O século XX assistiu a dois fenômenos contraditórios: por um lado, o culto a um novo padrão de beleza, em que o belo passou a ser o magro, esbelto, e, por outro lado, a transformação dos hábitos alimentares, com a crescente ingestão de alimentos engordativos.
Se, antes, considerava-se bonito o corpo rechonchudo da mulher, como se observa nas pinturas clássicas, hoje o corpo esculpido e malhado é o desejado por todos e todas.
Todavia, o tradicional arroz com feijão deu lugar a pratos gordurosos e hipercalóricos, o que leva ao aumento de peso.
Atrai a atenção da comunidade global, então, o problema da obesidade, definida pela Organização Mundial de Saúde como o aumento excessivo de gordura corporal e IMC maior ou igual a 30.
A doença, que embora possa ser causada pelo sedentarismo ou por distúrbios neuroendrócrinos, é em sua grande maioria resultado do descontrole alimentar, ou seja, do excesso de gorduras e açúcares ingeridos, sobretudo na forma de fast food e doces. A obesidade gera graves riscos cardiovasculares e respiratórios para o paciente, bem como aumenta a propensão para a hipertensão, a diabetes e a dislipidemia, e representa o maior problema de saúde pública do mundo moderno.
Nesse contexto, a medicina e a estética deram as mãos para auxiliar o paciente a criar hábitos de vida saudáveis e ter a aparência sonhada.
O médico trata do quadro clínico do paciente, aconselhando-o e indicando os tratamentos necessários para que se restabeleça sua saúde, com a consequente perda de peso e medidas.
Os procedimentos de medicina estética atuam para reduzir a gordura localizada do paciente, enrijecer seus músculos, cuidar da pele e tratar as celulites.
Dessa forma, por meio da medicina estética, ou seja, de uma abordagem multidisciplinar da obesidade, o paciente pode receber toda a atenção que merece para que recupere sua autoestima, melhore sua qualidade de vida e, assim, desfrute de bem estar.
Dr. Paulo Roberto Coelho Macieira
Bem Estar – Medicina & Estética